AINDA AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
«(...) Santo ou "gangster", honesto ou corrupto, competente ou estúpido, discreto ou demagogo, o candidato ou o autarca tem apenas de provar que defende "os interesses das suas populações". Isto é, obras, licenças, alvarás, adjudicação expedita de concursos, favores, piscinas, pavilhões, urbanizações, rotundas, loteamentos extravagantes, construções inúteis... Esta campanha abriu a luz, sem querer, sobre um mundo de corrupção e de irregularidade que se revela incurável. O número de candidatos que eram, também, arguidos, pronunciados, condenados, fugitivos, abusadores ou especialistas em expedientes, foi exagerado (...)». António Barreto in "Público" (16/10/05), p.7 |