quinta-feira, janeiro 26, 2006 |
«FAÍSCA» - A opinião de um equídeo com garra |
Faísca apresenta-se ao serviço Após a retirada do «Forcado Amador», o Salvaterra é Fixe está em condições de assegurar que o «Faísca» integra o painel de cronistas deste blog. As negociações contratuais procederam-se a bom ritmo, como, aliás, convinha neste caso em concreto, dado que o Expresso, a Visão, a Sábado, a Focus, a Prémio, o Jornal de Negócios, o Semanário Económico e o Público manifestaram interesse na colaboração do «Faísca». Nesta sua primeira prosa, o reputado equídeo ribatejano dá a conhecer-se melhor aos leitores. Não há pasto que não dê em fartura. Longe de mim imaginar que, depois de longos anos na arena ladeado pelo saudoso «Forcado Amador», a imprensa andasse atrás de mim impingindo ofertas milionárias. No caso do Expresso, sei que o meu preço foi bem mais alto do que o do Miguel Sousa Tavares. Ora bem: nem um Lusitano conseguiria melhor. Mas prefiro ser discreto e ficar-me pela lezíria. Foi aqui que nasci. Conheço todas os montes e vales pelas palmas das minhas mãos, revejo em cada reflexo dos riachos os tempos felizes da minha infância e em cada quinhão de terra estão as raízes do meu passado. Não nego que as condições oferecidas pelo Salvaterra é Fixe estiveram, em boa parte, na razão da minha escolha. Tenho um contrato de efectivo, aufiro cerca de 4.500 euros mensais (independentemente no número de crónicas que escreva), sem somar as respectivas despesas de representação. Em suma: melhor do que isto, só mesmo assumindo a direcção de um instituto público qualquer. Muitos há por aí que falam, falam, falam, mas não fazem nada. Passo a concretizar: o «Pampilho» foi o primeiro a chegar-se à frente, relativamente à contratação dos meus serviços. Em termos gerais, o «Pampilho» oferecia 250 euros mensais, a recibos verdes. E mais: os gajos não faziam, sequer, a retenção na fonte. Também não gostei da atitude do director do pasquim electrónico supra-citado, ao convidar-me, por várias vezes, para jantares na Cabana dos Parodiantes (com a desculpa de que eles têm os melhores barretes). Achei também demasiado abichanada a atitude do referido director ao tentar engatar-me. Perguntou-me se eu tinha alguma coisa contra o lobby gay e, logo de seguida, fez questão de salientar que vive em união de facto com o director do «Palavreiro-mor». Cambada de bichas, pensei eu. E assim me despedi. Eu e a minha heterossexualidade bem vincada. Por sinal, tenho testosterona para dar e vender, ao contrário dessas aberrações homossexuais que, a cada semana, partilham a cama com um novo namorado. Enfim. Paneleirices. Da parte do «Palavreiro-mor», a situação foi idêntica. Primeiro, a proposta para ganhar 250 euros por mês (contra a apresentação de facturas relativas a despesas de restauração). Depois, a mesma cena: falinhas mansas e sistemáticos convites para jantar no Zé do Moinho, passeios pelo cais, ver o pôr do sol na Barragem de Magos, uma ida ao cinema em Salvaterra... O director do «Palavreiro-mor» é completamente desvairado dos cornos (além de gay, repito). Porque é que esta cambada não se junta toda e não vai, em grupo, para Espanha? Aposto que são eles que andam também ali para os lados do Parque Eduardo Sétimo ou na escadaria do Técnico, a fazer pela vidinha. A mim não me enganam. Simplesmente, «Faísca» |
Postado por José Peixe @ 12:14 |
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