terça-feira, novembro 14, 2006 |
Honestidade: perversão do conceito |
Honestidade. Modéstia, decoro, compostura. E honesto: decente, probo, casto, honrado, virtuoso, digno, convincente.
Digam-me vocês: em quais destes atributos se baseia o Bloco de Esquerda para qualificar a gestão salvaterrense de honesta? Devem estar a ter a mesma dificuldade que se tem quando se procura no vazio, no escuro.
Para a máxima responsável pelo governo local de Salvaterra de Magos, a sua suposta honestidade vem do rigor que impõe ao urbanismo, e das «mãos-limpas», sem aceitar subornos.
Lembram-se do caso da Área de Serviço de Marinhais? Pois bem, quando estiver esclarecida a razão de proprietários/afectados e respectivos benefícios/indemnizações, então aí falamos de honestidades.
Então, em que se baseará o tal partido para continuar a dar cobertura à actual equipa que desgoverna o nosso concelho? Será pelo «não-rumo» que lhe é publicitado?
Todos se lembrarão da visita de Jorge Sampaio a Salvaterra, há coisa de um ano. Foi-lhe mostrado o Escaroupim, tendo antes passado pelo Museu do Rio/Centro de Interpretação Ambiental do Cais da Vala. Às suas generosas palavras foram-se acrecentando discursos ambiciosos, politicamente correctos, ousados e corajosos, pensava eu. A mandatária local mostrou ao mandatário nacional que o nosso futuro era o turismo sustentável. Sonhámos...
Longe vão essas palavras. De aí em diante os cidadãos salvaterrenses não terão visto nem rasto do que foi dito. Como o Dr.Sampaio não viu a Praia Doce, obra emblemática da actual equipa governativa, nem a lixeira do Cais da Vala, nem o depósito de água-choca ali mesmo ao lado da Ponte da Vala.
Honestidade? Honesta? |
Postado por Anónimo @ 09:07 |
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