«É a cultura, estúpido!»
Século XVIII: nos paços vila de Salvaterra de Magos, o teatro real foi, muitas vezes, palco de estreias na Europa (sobretudo óperas).
Antes de 1950: as companhias de teatro aproveitavam o cenário inspirador de Salvaterra para passarem longas temporadas. A Companhia «Robles Monteiro e Colaço» e a família do actor Camilo de Oliveira são alguns exemplos.
Após 1950: nasce a companhia teatral «Beneficiência», fruto do esforço de um grupo de actores amadores. A representação de «Os Campinos» marcou também o trabalho de um outro grupo que, entretanto, utilizava o espaço dos Bombeiros. Década de 80: o teatro renasce em Salvaterra, através de um conjunto de jovens (também amadores) que cultivava o gosto pelas artes.
Hoje: o teatro não existe no concelho. Não há, inclusivé, uma única sala com uma tela onde se possa ver um filme. O cinema Conde d'Arcos e o Cine-Teatro dos Bombeiros não passam de memórias. O expoente máximo da cultura é levar os idosos a passear num autocarro para verem os carrilhões de Mafra. A ignorância floresce a olhos vistos, sob o testemunho de uma oposição tosca e acanhada. |
Ò Chimeque,
É verdade que na temos nenhuma sala de Cinema. Mas olha que aqui na Glória temos um Grupo de Teatro muita bom.
E também ficas a saber, que é pra na seres esperto, o vereador da (In)Cultura, Francisco Nunes, também é da Glória. Aliás, ele percebe muito de teatro.
Aprendeu com o pai. Conheces o Ti Emídio Monteiro (Ex-PCP e Ex-presidente da Junta da Glória).
Memo Certo