quinta-feira, julho 28, 2005 |
«FORCADO AMADOR» - OPINIÃO COM "FARPAS" |
Essencial para quem o conhece pouco «GUIA DE BOAS PRÁTICAS APLICADAS AO NININISMO»
Um grande «Olé!» para todos. E as saudações especiais do «Faísca». O cavalo informa que está recuperado da gripe e os cascos estão em forma. Retomo hoje um assunto há muito prometido. O tal «Guia de Boas Práticas Aplicadas ao Nininismo». Ora vamos lá vestir o colete, ajeitar o barrete e erguer a farpa!
O que é o Nininismo? O Nininismo é um termo cuja descoberta é recente e cuja proveniência é de origem desconhecida. Os especialistas sobre esta matéria afirmam a pés juntos que o Nininismo é aplicado pelos seguidores do Grande Mestre Nini. Há quem diga ainda que o Nini está para a política como o Marco Paulo está para o desenvolvimento da cultura. Não tem nada a ver, portanto.
Quem é o Nini? O Nini é um jovem de tenra idade, casado e pai de filhos. De uma filha, neste caso. O Nini é filho do Mário Antão. Por muitos considerados como uma espécie de «Gandhi». É um guru do Partido Socialista de Salvaterra de Magos. Ou foi. Mas isso agora não interessa nada. O que interessa é que o Nini é deputado na Assembleia da República, tem o ensino secundário e deixou para trás uma carreira promissora de administrativo (seja lá o que isso for). Veste bem, calça o 43 e está ladeado de dinossauros políticos por todos os lados. O Nini conseguiu a sua ascensão graças aos amigos porreiros e ao seu passado ligado à Juventude Socialista. É bom a organizar concertos de rock e coisas do género.
O que promete o Nini? O Nini promete revolucionar o concelho de Salvaterra de Magos. A sua candidatura é, nas palavras do próprio, «uma alternativa à política de Ana Cristina Ribeiro». «Será mesmo que é?», perguntamos nós. «Não, não é», responde o «Faísca». E porquê? Porque o Nini desconhece a realidade do concelho onde vive. Apoia-se nos dados estatísticos e faz uns quantos caracteres (bem à maneira do visionário Manuel Maria Carrilho) sobre algumas medidas para o concelho. Diz que vai fazer uma casa das Gerações, dinamizar as zonas industriais, dar dinheiro às associações locais mediante o cumprimento de objectivos e por aí fora. Bela conversa.
A Anita conhece o Nini? Sim. Tal como o Nini conhece a Anita. Ele ainda não lhe fixou o rosto, uma vez que só recentemente é que o Nini tem ido às reuniões camarárias. Quando ouve falar no Nini, Anita ri-se. Não se sabe se acha piada ao nome ou se é mesmo por o Nini fazer recordar os velhos tempos do Moreira e do Gameiro dos Santos.
O Nininismo irá imperar em Salvaterra de Magos? Tudo leva a crer que o apoio dos amigos que frequentam o «Imprevisto Bar» serão insuficientes para o Nini obter mais de 2 mil votos. Nem mesmo o apoio dos amigos dos camaradas das freguesias é suficiente. A grande questão é: conseguirá o Nini a destreza de conseguir um resultado pior do que o das últimas autárquicas?
E conseguirá mesmo obter o pior resultado de sempre? Não se sabe. Nem o «Faísca» faz previsões sobre isso (o cavalo prefere ir à concentração de motos na Glória do que fazer prognósticos). Mas pela última sondagem (baseada na quantidade de cartazes vandalizados) parece-nos que o Nini não tem muito consenso junto da população. E quem tiver dúvidas, que passe mais tempo nos cafés do concelho e ouça bem a opinião dos sábios. Eles sabem do que falam. Será do bagaço?
Assina o saudoso «FORCADO AMADOR» |
Postado por José Peixe @ 13:26   |
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 Num concelho onde não existem órgãos de Comunicação Social este Blogue pode ser importante para dar voz aos que não têm voz política em Salvaterra de Magos.
Afinal de contas onde está a Democracia participativa tão apregoada pela presidente Ana Cristina Pardal Ribeiro "Anita" nas últimas Eleições Autárquicas?
O que é feito das outras forças partidárias que prometeram fazer oposição séria e desmascarar os "podres" que existem dentro da autarquia?
É que as perseguições políticas continuam na Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e o compadrio político também!
Por isso mesmo, faz todo o sentido a existência deste espaço comunicacional aberto e lutar por um concelho mais desenvolvido.
É muito importante combater o atrofiamento provocado pelo "Anitismo".

José Peixe - Editor
"A evolução do humano não é obra exclusiva da natureza.
Com a cultura e a capacidade de transmitir conhecimentos de geração em geração o humano é também um produto evolutivo de si próprio."
Moura, Leonel,
Jornal de Negócios
em 20070530

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"Nós, portugueses, não celebramos nada.
Somos ensinados para não celebrar nada.
Pior, somos ensinados para uma espécie de vergonha e silêncio.
A existência de uma cultura de celebração requer abertura à distinção e à solenidade,
coisas que a nossa baixa educação cívica e histórica repele.
No ensino ou fora, o português é treinado para desprezar símbolos, memórias, rituais, tudo o que no mundo real das sociedades e das pessoas há de mais emotivo e não racional."
Lomba, Pedro,
Diário de Notícias
em 20070607
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