terça-feira, janeiro 31, 2006 |
«FAÍSCA» - A opinião de um equídeo com garra |
Na imagem: Juraci Rosvaldo, enóloga e autora do afamado «Palavreiro-Mor».
Na imagem: o rótulo do vinho de mesa «Pampilho». O doce aroma do «Pampilho»
ESPECIAL / VINHOS - Apesar de detestar vinho, arrisco-me hoje a atalhar por caminhos que me são desconhecidos. Não percebo nada do "néctar dos deuses" e, portanto, julgo reunir as condições necessárias para elaborar uma crónica suficientemente pluralista. Bem sei que não tenho a eloquência de um Luís Ramos ou de um José Salvador, mas valha-me a vontade de apanhar uma valente bebedeira para me iniciar no ramo da enologia.
Sugiro, para hoje, um tinto de mesa produzido pelas Caves D. Teodósio. O «Pampilho» é feito com as melhores casta da região de Rio Maior, que resulta da junção da Trincadeira, Castelão, Tinta Miúda e Alicante. Só pela qualidade das castas, suponho que estejamos perante uma bela pinga.
De acordo com Juraci Rosvaldo - enóloga brasileira e autora do afamado «Palavreiro-Mor» -, o «Pampilho» aparenta "uma cor viva e clara". Em termos de sabor, a colheita do «Pampilho» distingue-se "pelo seu sabor frutado que, a partir do quarto ou quinto copo, deixa de ser tão evidente. Graças, claro está, ao elevado teor alcóolico da bebida".
O «Pampilho» é engarrafado em recipiente de vidro, embora esteja também disponível em embalagens de cartão da Tetra-Pak. Tanto num caso como no outro, o sabor requintado permanece idêntico, sem qualquer tipo de alteração.
Em termos do acompanhamento ideal para o «Pampilho», Juraci Rosvaldo sugere "um prato recheado de serrabulho com pataniscas ou, em alternativa, uns belos achigãs da Barragem de Magos, fritos em molho de cebolada". Advertência: não é preciso tempero, dado que os nitratos da Barragem já conferem os necessários sabores condimentados ao peixe.
Simplesmente, «Faísca» |
Postado por José Peixe @ 12:49 |
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