TODOS AO BARULHO
Esta campanha pretende ainda, nos próximos três meses, ser um estímulo à acção das mulheres de Ciudad Juarez e Chihuahua, México, onde desde 1993, quase 400 mulheres foram assassinadas e cerca de 70 continuam desaparecidas. Com a Campanha «Control Arms», a AI pretende fazer um painel com um milhões de rostos contra a proliferação de armas ligeiras. Há no mundo 639 milhões de armas ligeiras. Cada ano são fabricadas mais oito milhões. Estas armas continuam a alimentar conflitos, crime, violência doméstica. Para fazer algum barulho, copie a carta que se segue para uma página «Word», imprima-a e envie-a ao Primeiro Ministro Eng. José Sócrates. Sua Excelência Primeiro Ministro Eng. José Socrates Palácio de São Bento Rua da Imprensa à Estrela nº 2 1249-064 LISBOA
Excelência,
Gostaria de apelar ao governo português para: 1. Apoiar a negociação e a aprovação de um Tratado Internacional que Regule o Comércio das Armas, para que dessa forma os Estados possam adoptar e aplicar a condição de que todas as transferências de armas tenham de ser autorizadas através da emissão de licenças e que as mesmas sejam baseadas nos princípios existentes no Direito Internacional.
2. Assegurar que as novas leis relacionadas com a violência familiar mas também aquelas que já existam, proíbam todas as formas de violência doméstica, e que especifiquem que nenhuma pessoa com registos de violência doméstica seja autorizada a adquirir, possuir ou circular com uma arma, de forma a que a remoção de todas as armas de casas onde a violência doméstica é relatada, se torne um procedimento padrão.
O apoio governamental ao processo de garantir um Tratado Internacional que regule o Comércio de Armas e na protecção das mulheres da violência armada é vital. Uma oportunidade única para agir será na Conferência das Nações Unidas de Revisão do Programa de Acção sobre as Armas Ligeiras e de Pequeno Porte (26 de Junho a 7 Julho 2006), onde os governos podem acordar em estabelecer princípios globais mais rígidos para a transferência de armas e em que as questões do género possam ser incorporadas num Programa de Acção das Nações Unidas reforçado.
Com os protestos da mais elevada consideração.
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