Salvaterra de Magos reúne todas as condições para se afirmar como um concelho próspero, atraente e desenvolvido. Infelizmente, do ponto de vista político, continua a ser (des)governado por uma maioria de ex-comunistas ortodoxos e mal formados politicamente. Um grupo de amigos que se aproveitou do Bloco de Esquerda para implantar uma ditadura Estalinista em Salvaterra. Lutaremos para que Salvaterra de Magos seja um concelho mais fixe. Dizemos não a esta força de bloqueio.
domingo, janeiro 14, 2007
Rubi - Olá Cibernéticos! Tou de volta...
VOLTEI... PRONTA PARA O QUE DER E VIER
Olá amiguinhos,
Tirei férias, mas voltei….
Cheguei e deparei-me com tantas novidades, bem…
O nosso amigo "Quebra-Nozes" que já deu a cara e a questão do Aborto, que sem dúvida é o que mais me inquieta.
Como podemos nós ir novamente a eleições?
Já demos o nosso voto, já se disse NÃO ao Aborto.
O país está em crise, gasta-se €€ para novas eleições.
O nosso sistema de saúde é de lamentar e chorar, mas mesmo assim querem a legalização.
Pensem comigo, se estamos doentes e somos obrigados a esperar horas a fio por um médico, como seria com a legalização do aborto?
Nos Centros de Saúde dão pílulas, preservativos, fazem-se consultas de planeamento familiar para o caso de uma emergência ser necessário a toma da pílula do dia seguinte. Ou seja, só engravida quem quer. Tudo isto é gratuito.
Então porque motivo vamos “entupir” as urgências dos hospitais?
Imaginem um hospital com apenas um obstetra, chega uma menina que não quis tomar precauções e vai fazer um aborto. O médico vai atendê-la, até aqui certo.
Cinco minutos depois chega outra menina em trabalho de parto e com o bebé em risco de vida, vai ter de esperar. Possivelmente esse bebé vai morrer pelo tempo de espera.
Em suma, por uma menina descuidada matam-se 2 bebés….
Pensem nisto...
Rubi
Postado por Rubi @ 00:05  
4 Comments:
  • At segunda-feira, janeiro 15, 2007, Blogger Hugo Constantino said…

    Cara Rubi:
    É de lamentar que ainda existam mentalidades que atrofiam a sociedade, na sua liberdade de opção. Mas forneço-lhe alguns dados para que analise bem: Anualmente ocorrem mais de 210 milhões de casos de gravidez. Destes, cerca de 46 milhões (22%) terminam com um aborto induzido e, de um modo geral, a grande maioria das mulheres com 45 anos, já tem pelo menos um antecedente, de interrupção voluntária da gravidez (Alan Guttmacher Institute, 1999). Quando há métodos anticoncepcionais eficazes disponíveis, e quando estes são largamente utilizados, o número total de abortos diminui drasticamente (Bongaarts e Westoff, 2000), mas o número zero de abortos nunca é atingido por diversas razões. Mesmo que todos os utilizadores de métodos contraceptivos os utilizassem sempre de forma perfeita, existiriam cerca de seis milhões de gravidezes acidentais todos os anos. Deste modo, mesmo com elevados índices de utilização de contraceptivos, podem ocorrer gravidezes indesejadas, que as mulheres podem tentar terminar através do aborto.
    Sempre que o acesso aos serviços médicos para um aborto é restringido por lei, ou sempre que a lei permite o aborto mas os serviços são insuficientes ou de fraca qualidade, as mulheres com capacidade financeira conseguem adquirir serviços médicos competentes no sector privado. No entanto, muitas outras mulheres com gravidezes indesejadas sofrem um risco considerável ao recorrer ao aborto não assistido. São mulheres pobres, que vivem em regiões isoladas, ou que se encontram em situações vulneráveis (refugiadas ou mulheres deslocadas de suas casas), ou são adolescentes, em particular solteiras. Estas mulheres têm menos acesso à informação e aos serviços de saúde reprodutiva, são frequentemente muito vulneráveis à coerção e à violência sexuais, e podem adiar a decisão de fazer um aborto, tornando-se assim muito mais passíveis de recorrer a práticas de aborto não assistido e a pessoal não qualificado (Bott, 2001; Gardner e Blackburn, 1996; Mundigo e Indriso 1999). Em países onde as mulheres têm acesso a serviços seguros, a probabilidade de morrerem, em consequência de um aborto realizado através dos métodos modernos, não é maior que um para 100 000 (Alan Guttmacher Institute, 1999). Nos países em desenvolvimento, o risco de morte devido a complicações decorrentes de um aborto não assistido é várias centenas de vezes maior do que o risco de um aborto realizado por profissionais em condições seguras (Organização Mundial de Saúde, 1998). A disponibilização de serviços adequados para a execução atempada de abortos poupa muitas vidas de mulheres e evita os custos substanciais do tratamento de complicações evitáveis decorrentes de abortos não assistidos (Fortney, 1981; Tshibangu et al., 1984; Figa-Talamanca et al., 1986; Mpangile et al., 1999).
    Fonte: Safe Abortion: Technical and Policy Guidance for Health Systems - Organização Mundial de Saúde
    Contudo, e não ficando por aqui, gostava de lhe dizer cara Rubi, que quem não quer abortar que não aborte, mas que dê aos outros opinião de escolha.
    Quantas mais mulheres irão ser julgadas por irem abortar clandestinamente?
    MENTALIZEM-SE DE QUE QUEM PRECISAR DE ABORTAR VAI FAZÊ-LO DE QUALQUER MANEIRA! E QUEM NÃO TEM DINHEIRO DEIXA OS FILHOS ÀS PORTAS DAS IGREJAS COMO TEM ACONTECIDO!
    A Igreja é contra o aborto. MAS QUE VOTO TEM A IGREJA NA MATÉRIA?
    Quantos milhares de pessoas é que a Igreja matou através da Inquisição durante 3 tenebrosos séculos?
    Foi pior do que qualquer campo de concentração!
    Alguém que tivesse uma forma diferente de pensar era torturado e ia parar à fogueira. QUE MORAL É QUE ELES TÊM DE FALAR SOBRE HOMICÍDIOS?
    Se ainda lhe dessemos ouvidos estavamos era na Idade da Pedra!
    Comecem a pensar por vocês mesmos e deixem de 'comer' toda a porcaria que a televisão vos diz e o que os pequenos ditadores mandadores sem lei, querem impòr para seus benefícios próprios...DIA 11 EU VOTO SIM À DESPENALIZAÇÂO VOLUNTÀRIA DA GRAVIDEZ!!!

     
  • At segunda-feira, janeiro 15, 2007, Blogger Rubi said…

    Caro elemento_terra,
    Não discordo do seu comentário, acho que nós mulheres deveriamos pensar bem, pois vivemos em liberdade. Mas também temos de ter em conta outros factores. A minha opinião não tem por base a religião ou ideologias politicas, é aquilo que penso e como acho que devo agir. Ontem fiquei bastante comovida quando vi a reportagem apresentada pela Sic sobre a infertilidade. Cerca de 3000 mulheres estão em listas de espera para poderem realizar o seu sonho: um bebé! O Estado não dá 1 centimos para esses tratamentos, não participa em nada. Então, não ajuda quem quer fazer crescer a natalidade e vai ajudar quem quer abortar? Eu não posso concordar com isto. Mulheres que gastam fortunas em tratamentos, fazem enprestimos, pedem ajuda financeira as familias, será que não mereciam apoio do Estado? Também é verdade que quem quiser abortar o vai fazer na mesma, sem condições e com risco de vida. Seria muito mais facil se todas estas condições fossem resolvidas, mas infelizmente isso não acontece... É o nosso país, é este o nosso Portugal...
    Eu vou votar Não, posso ter a mente atrofiada, retardada, mas não sou influenciavel, é apenas a minha humilde opinião....
    Só mais 2 coisas, hoje o jornal Correio da Manhã tem 2 noticias interessantes, ainda não tive oportunidade de as ler na totalidade, mas posso adiantar-lhe os titulos:
    -- A primeira noticia fala de uma vaciana para prevenir o cancro no colo do utero, são vacinas para raparigas entre os 10 e os 26 anos. Custam cerca de 400.00 € e o Estado nada paga. Não existe verba para isto, mas sim para eleições...
    -- A segunda noticia fala sobre o Aborto, as mulheres são SEMPRE absolvidas, os juizes não condenam essas mulheres. Não há nenhuma mulher presa pela pratica do Aborto...
    Peço desculpa mas não consigo encontrar um motivo para mudar a minha opinião...
    Obrigado por deixar o seu comentário, é educativo e ajuda as pessoas a decidir, tal como eu espero que o meu contário assim o faça...
    Até uma proxima,
    Rubi

     
  • At segunda-feira, janeiro 15, 2007, Blogger Hugo Constantino said…

    Cara Rubi...o problema da questão é evidente: Falta de sensibilidade para discutir o tema em questão. Pela sua ordem de ideias, como podemos exigir entao energia mais barata rejeitando centrais nulceares? - não sobreponha o seu voto a quem pensa de forma diferente da sua e luta por uma liberdade de opção,que nós não nos sobrepomos à sua concerteza! Pela sua linha de raciocínio, desculpe-me que lhe diga, continuaremos a viver num país racista, xenófobo, homofóbico, um país sem voz de expressão, de direitos! Saiba tanbém que condenação não implica prisão! Mas deixemos de falar em bebés quando de um aglomerado de células se manifesta ainda, deixemos também de pensar nos outros factores alheios à minha liberdade de opção e à daqueles que pensam como eu e que todos pensámos em conjunto.
    Como diria o padre Mário Oliveira:
    Se ganhar o SIM, ganha a vida humana com mais dignidade. Ganha a sociedade civil que se afirma mais e mais. Ganha a cidadania de cada uma, cada um de nós, crentes, agnósticos ou ateus.

    Se ganhar o NÃO, ganha o Medo, o Moralismo farisaico, a Hipocrisia, o Infantilismo, que são outras tantas formas de fascismo contra as populações, nomeadamente, as mais pobres e as menos ilustradas. O que seria intolerável.

    Concordo que todos somos contra o aborto, mas nem todos somos a favor da fraca condição humana.

     
  • At sexta-feira, março 02, 2007, Blogger Unknown said…

    Bravo Rubi! Gosto de mulheres com príncipios e convicções que não vão atrás das marias... Comungo das tuas idéias: antes de mais, o país tem problemas bem mais graves do que a IVG (parem de nos ludibriar!); depois, como bem refereiste, Portugal PRECISA de bébés, não de abortos! Ponto! Abraço

     
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Num concelho onde não existem órgãos de Comunicação Social este Blogue pode ser importante para dar voz aos que não têm voz política em Salvaterra de Magos.
Afinal de contas onde está a Democracia participativa tão apregoada pela presidente Ana Cristina Pardal Ribeiro "Anita" nas últimas Eleições Autárquicas?
O que é feito das outras forças partidárias que prometeram fazer oposição séria e desmascarar os "podres" que existem dentro da autarquia?
É que as perseguições políticas continuam na Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e o compadrio político também!
Por isso mesmo, faz todo o sentido a existência deste espaço comunicacional aberto e lutar por um concelho mais desenvolvido.
É muito importante combater o atrofiamento provocado pelo "Anitismo".


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José Peixe - Editor


"A evolução do humano não é obra exclusiva da natureza.
Com a cultura e a capacidade de transmitir conhecimentos de geração em geração o humano é também um produto evolutivo de si próprio."

Moura, Leonel,
Jornal de Negócios
em 20070530
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