CIDADE DE TOMAR VAI TER MAIS INVESTIMENTOS Segundo a agência LUSA, a última candidatura de Tomar ao programa Polis foi aprovada na última semana, garantindo a dotação financeira para avançar com a obra dos arranjos exteriores e arruamentos no Flecheiro e zona do Mercado, anunciou hoje a autarquia. O contrato com a empresa que vai realizar a obra, a MRG/Abrantina, foi assinado na quinta-feira, faltando apenas assinar o auto de consignação, previsto para a próxima semana. Para a autarquia, a aprovação recente da candidatura para a construção da ponte do Flecheiro, obra que está já em curso, e agora dos arranjos exteriores junta-se "ao curso irreversível que o Programa Polis espoletou em Tomar", ou seja, "devolver o rio Nabão à população de Tomar e aos milhares que visitam a cidade". "A intenção de permitir o usufruto do rio, que até aí não acontecia na extensão que agora se verifica, é formalizada em dois Planos de Pormenor que vêm regular as margens do Nabão, eliminando os obstáculos que o afastavam das pessoas", sublinha uma nota da autarquia. Tomar foi incluída no conjunto de cidades a serem intervencionadas pelo Programa Polis em 2001, tendo no ano seguinte delineado as acções a desenvolver e a serem co-financiadas pelos Eixos 2 e 3 do Programa Operacional Regional de Lisboa e Vale do Tejo (PORLVT). O facto de Tomar estar inserido na Região de Lisboa e Vale do Tejo, que viu diminuídos os apoios comunitários no último Quadro Comunitário de Apoio, levou a que o co-financiamento de 75 por cento dos investimentos pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) fosse reduzido para 55 por cento. Para colmatar essa diferença significativa, foi assinado um contrato programa entre a Direcção-Geral de Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbanístico e a Câmara de Tomar, que permitia uma cobertura de 90 por cento por fundos comunitários e pelo contrato programa e 10 por cento da responsabilidade da autarquia. A construção da ponte entre o Flecheiro e o Mercado e a remodelação do açude do Mercado previa um investimento elegível de cerca de 3 milhões de euros, e a obra dos arranjos exteriores e arruamentos no Flecheiro e Mercado, um investimento da ordem dos 3,5 milhões de euros. Para a autarquia, o Polis "foi uma oportunidade única para Tomar", tendo permitido concretizar o objectivo de "devolver um dos elementos que diferenciam e marcam esta cidade única a quem realmente ele pertence", sendo o rio que "molda a vida da cidade".
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