terça-feira, setembro 20, 2005 |
«FORCADO AMADOR» - OPINIÃO COM "FARPAS" |
Tecto da Igreja do Granho vem abaixo NEM OS SANTOS AJUDAM!...
Uma saudação efusiva a todos os que me acompanham nesta missiva. Em pleno período de preparação para a Equimagos, onde irei fazer uma demonstração equestre digna de um verdadeiro cavaleiro, fui surpreendido pelas notícias do «FAÍSCA». O cavalo - que tem estado em repouso absoluto e que tem tomado ansiolíticos por causa do rapto a que foi sujeito -, deu-me conta de que parte do tecto da Igreja da freguesia do Granho desabou no passado fim-de-semana. O choque invadiu-me a alma. Eu explico: depois do tecto da Escola Primária do Granho, eis que, ali mesmo ao lado, o tecto da Igreja ameaçou cair em cima dos fiéis de Deus. A manter-se a ocorrência destes fenómenos, com a mesmo nível de proximidade geográfica, nem quero pensar em que sítio será a próxima derrocada!... Será que a taberna do Zé Maria (candidato do PSD e pai do candidato do PS à Junta do Granho) também virá abaixo?! Bom, é melhor não pensarmos no pior... O mais caricato deste episódio é o burburinho que se criou, por causa das obras que se seguem na Igreja. Quem paga a factura final: a Junta de Freguesia ou os fiéis de Deus??! A pergunta tem dividido a população do Granho. Zeferino Ventura, o presidente da Junta (actual bloquista e ex-arrependido da CDU), já não sabe o que fazer à vida. Toda a gente sabe que o pessoal do Granho é como as Festas do Granho: simplesmente, não existe. Eu explico outra vez: não sei de é defeito ou feitio, mas o Granho sempre pareceu a aldeia do Astérix. As pessoas desentendem-se, toda a gente vive na ânsia do protagonismo e os «politicozinhos» do costume teimam em pôr-se em bicos de pés para ver se alguém os vê e ouve. Num mundo de gente grande, há «terriolas» que parecem dominadas por miúdos. Se a simples reconstrução de um tecto origina tamanho alarido, imaginem o resto. O caso do Granho (que, confesso, só conheço por aquilo que me dizem, mas que, mesmo assim, é bastante elucidativo), demonstra a atitude dos políticos de Salvaterra de Magos: a actuação das pessoas é sempre feita em nome próprio (jamais em prol da causa comum). Volta, Salazar. Com pessoas assim, até tu estás perdoado.
Assina o saudoso «FORCADO AMADOR» (que não é político, nunca o foi nem deseja ser). |
Postado por José Peixe @ 16:17 |
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