quarta-feira, setembro 21, 2005 |
«FORCADO AMADOR» - OPINIÃO COM "FARPAS" |
Eles crescem como cogumelos... A CANALHA QUE SE ESCONDE ATRÁS DOS BLOGUES
Saudações taurinas aos meus atentos leitores, sedentos de informação séria, rigorosa e isenta. E são já muitos, bem sei. Segundo informações cedidas pelo meu fornecedor de ISP, sei também que «eles» (os meus leitores) têm a particularidade de estar situados um pouco por todo o lado - desde Salvaterra de Magos até Lisboa. Mais: é impressionante o tipo de locais onde «eles» me lêem. Desde residências particulares, passando por cafés locais e até em institutos públicos. Esquece-se esta gente que, por detrás do «FORCADO», está um ser discreto, atento à evolução do mundo e com influências suficientes para detectar terminais que dão acesso a este fantástico mundo da internet. Mas, como eu não sou como «eles», escuso-me de estar pr'aqui armado em papagaio, a dizer quem é esta gente e a situá-los em termos geográficos. Na verdade... estou-me perfeitamente nas tintas.
«Salvaterra é Fixe!» - o nascimento de um mito Ao anunciar-me a criação do blogue «Salvaterra é Fixe!», pensei, cá para os meus botões, que o Zé Peixe não sabia o que fazia. «Mas qual a utilidade desta coisa?», interroguei-me. A resposta, encontrei algumas semanas mais tarde, quando o Zé tornou pública a sua intenção de candidatar-se à Junta de Freguesia da Glória. Ao princípio, pensei seriamente que a coisa iria descambar. Que o blogue seria um sítio propício aos ataques pessoas e afins. O que acabou por se confirmar, pois, quando os comentários eram permitidos, «eles» (os ratos de esgoto) começaram a invadir os posts com obscenidades bem próprias de quem não olha a meios para atingir os fins. Passados estes meses, constato que o «Salvaterra é Fixe!» foi o nascer de um mito. E foi suficiente para descobrir que, afinal, o pessoal do concelho de Salvaterra passeia-se muito pelo mundo do ciberespaço... «Por Salvaterra!» - um estranho caso por explicar Segundo me apercebi, o candidato socialista Nuno Antão seguiu o exemplo e avançou com o blogue «Por Salvaterra» (embora o nome no site assuma o seu nome próprio). As actualizações eram uma constante e não faltavam «clientes» - pelo menos, a avaliar pelo contador disponível na primeira página. Chegou-se mesmo ao ponto de algumas pessoas questionarem a «máquina» que estava por detrás do blogue: quem eram e quantas eram as pessoas envolvidas, com que dinheiro estavam a ser pagas, etc... De um momento para o outro, o blogue «morre». Aparentemente, a coisa entrou na obscuridade de um «buraco negro» e por ali se ficou. O que não deixa de ser estranho, uma vez que nunca ninguém justificou as razões que levaram ao encerramento do projecto e ao aparecimento de um outro: o «Ousar Fazer Política»...
«Pampilho» - o «Gato Fedorento» cá do sítio Armados em espertos, uma cambada de gente esperta pôs mãos à obra e fez o «Pampilho». O que parecia uma provocação gratuita e sem graça, viria, na verdade, a tornar-se numa referência para o humor nacional. Os tipos do «Pampilho» (apesarem de comerem muitos doces...) são elegantes na forma refinada como olham e retratam a política do concelho de Salvaterra. Os gajos são garantidamente melhores que os Parodiantes de Lisboa e ameaçam destronar a equipa do «Inimigo Público» (esse jornal que acompanha um suplemento chamado «Público»). Foram pioneiros, de facto. As imitações apareceram depois...
A vez dos pseudo-intelectuais Recentemente, apareceram por aí outros quantos blogues «fabricados» por uns artistas que pensam que têm muita graça. São «eles». Os tais que descobriram o fascinante mundo dos blogues e agora vêm para a «arena» armados em forcados amadores (mas, até isso, não souberam copiar). Admito que tenho pena deles. Simplesmente porque só sabem enveredar pela via do insulto e põem-se em bicos de pés, na ânsia de que alguém os oiça. O problema deles é não saberem o que é a miséria, não saberem o que é trabalhar do nascer ao pôr-do-sol, não saberem o que é uma refeição constituída apenas por pão e água. «Eles» sempre tiveram a vida facilitada - e nunca conheceram outro percurso. Espero que estejam todos sempre muito juntinhos. É que, assim, só se estraga uma casa...
Assina o saudoso «FORCADO AMADOR» |
Postado por José Peixe @ 15:55 |
|
|
|
|