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| sábado, outubro 07, 2006 |
| O moço de recados |
Muitas linhas já se encheram para difamar um personagem da vida do nosso concelho: o adjunto. Já lhe chamaram de tudo. Ora, a mim não me parece correcto difamar por difamar, ou criticar por criticar, sem qualquer motivo de fundo. O adjunto é um personagem sério, bem real, ou não sejam os mais de 2 MIL euros que mensalmente recebe dos cofres da autarquia. Ora, o que é ser adjunto?
Muitos dos insultos até agora proferidos contra ele acabam por responder a esta questão, mas não sejamos maus. O adjunto é um jovem ribatejano, com a 4ª classe feita (embora, como uma boa parte da população portuguesa, não a tenha, funcionalmente falando), que sempre foi fiel às cores do seu partido: a UDP. Aliás, essa fidelidade mantém-se hoje em dia. Portanto, cá temos uma virtude do personagem: a sua fidelidade ao seu partido. Pelo menos essa ele mantém.
Depois, o que faz o adjunto no seu dia-a-dia? Bem, antes de mais temos que perceber que o dia tem só 24 horas: fora o tempo que passa a comer caracóis nas esplanadas da vila, acompanhado de uma cervejola; fora as horas que, pela noite, dedica às bebidas brancas e a insultar quem não pensa como ele; e fora o tempo que vai empregando a tentar escrever um texto sem erros ortográficos; pois fora todo este tempo parece que se limita a fazer recados à Omnipresente maestra do Urbanismo e Planeamento. Cá está, meus caros concidadãos, de uma vez por todos deixemos de falar deste personagem. Ele não o merece. Que este texto sirva para dissipar toda e qualquer dúvida que haja sobre ele. Que não se gaste nem mais uma frase contra o personagem (não creio que algo de bom haja para ser dito, mesmo sabendo que todos temos um lado positivo), já que corremos o risco de não sermos bem interpretados. |
Postado por Anónimo @ 18:43   |
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