SALVATERRA PODIA SER MAIS FIXE!

Carlos Marques é o cabeça de lista do Partido Social Democrata (PSD) à Câmara Municipal de Salvaterra de Magos. O empresário e professor, de 39 anos, concorre pela segunda vez à liderança da autarquia, depois de em 2001 ter sido eleito vereador pelo mesmo partido.
Três anos e meio depois das últimas eleições autárquicas, Carlos Marques considera que o trabalho desenvolvido na oposição irá permitir mudar o cenário político em Salvaterra de Magos, concelho actualmente dominado pelo Bloco de Esquerda, que tem maioria absoluta, com cinco dos sete vereadores do executivo municipal.
Ligado à Nersant como presidente do Núcleo do Sorraia há três anos e fazendo parte dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra há outros tantos anos, Carlos Marques diz que tem um maior conhecimento do concelho e que, ao contrário de Ana Cristina Ribeiro, tem consigo uma equipa experiente e ambiciosa.
O candidato social democrata identifica quatro temas que serão as bases da sua candidatura. Em primeiro lugar o desenvolvimento económico que, em sua opinião, foi completamente descurado nos dois mandatos de Ana Cristina Ribeiro. “Salvaterra passou ao lado dos segundo e terceiro quadros comunitários de apoio”, afirmou Carlos Marques que acha que é necessário aproveitar a construção da auto-estrada A13 para fomentar o tal desenvolvimento económico que tem sido descurado. A instalação de uma zona industrial junto ao nó da A13, com empresas ligadas essencialmente à logística e ao sector agro-alimentar, é uma das principais propostas do PSD.
A criação de emprego é outra das apostas. Carlos Marques recorda que há oito anos Salvaterra de Magos era o concelho com maior taxa de desemprego no distrito, situação que se mantém actualmente e que o candidato considera “inconcebível”.
Ordenar o território com forte sentido ambiental é a terceiro linha mestra das propostas do PSD, que considera urgente alterar o Plano Director Municipal de forma participada pela população e não a partir dos gabinetes. A deslocalização de algumas pequenas indústrias para fora da zona urbana é uma das medidas necessárias, bem como acabar com a desflorestação do concelho.
A quarta linha orientadora da proposta da lista liderada por Carlos Marques é a “forte intervenção” na educação e cultura do município, nomeadamente uniformizando as condições dos vários estabelecimentos escolares e promovendo o turismo.
Identificando os objectivos do partido para Salvaterra, o candidato garante que o PSD não vai ficar satisfeito se duplicar a sua votação e eleger mais um vereador. “O PSD concorre para ganhar o acto eleitoral”, diz com convicção, garantindo que quer ganhe quer não ganhe vai ocupar o seu lugar na vereação. Recuperar a Junta de Freguesia do Granho, perdida há quatro anos atrás, é outros dos objectivos mais fortes, embora o partido admita ainda poder conquistar mais uma ou outra freguesia.
A equipa do PSD à Câmara de Salvaterra inclui ainda os nomes de Rui Moreira, 34 anos, empregado bancário, José António Sousa, 48 anos, empresário, e Perpétua Rocha, 28 anos, engenheira biotecnológica. O candidato à Assembleia Municipal será Manuel Nunes, técnico administrativo, de 51 anos. Para as juntas, os cabeças de lista serão Maria de Jesus Carreira (Salvaterra), António Ferreira (Foros de Salvaterra), José Peixe (Glória do Ribatejo), Marília Silva (Muge) e José Maria (Granho).