Salvaterra de Magos reúne todas as condições para se afirmar como um concelho próspero, atraente e desenvolvido. Infelizmente, do ponto de vista político, continua a ser (des)governado por uma maioria de ex-comunistas ortodoxos e mal formados politicamente. Um grupo de amigos que se aproveitou do Bloco de Esquerda para implantar uma ditadura Estalinista em Salvaterra. Lutaremos para que Salvaterra de Magos seja um concelho mais fixe. Dizemos não a esta força de bloqueio.
quarta-feira, agosto 03, 2005
UM DISCURSO QUE CHEIRA A MÚSICA CELESTIAL
VIRA O DISCO E TOCA O MESMO!
AFINAL O BLOCO DE ESQUERDA
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Recebemos um E-Mail do Pedro Rodrigues (Bloco de Esquerda) que nos enviou o discurso que a presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, Ana Cristina Pardal Ribeiro, fez, no sábado passado, em Marinhais. Um discurso que cheira a Música Celestial. Um discurso que já ouvimos. Um discurso eleitoralista. Um discurso. Apenas mais um discurso.
Esperamos que as forças políticas da oposição dêem sinal de vida e analisem este discurso. Que desmontem este discurso que o Pedro Rodrigues considerou da seguinte forma: "Excelente intervenção da Anita".
"Após a apresentação das nossas candidaturas à Câmara e Assembleia Municipal, no passado dia 15 de Abril, encontramo-nos novamente e, desta vez, para um novo passo na concretização deste nosso projecto – a apresentação das candidaturas às presidências das Juntas de Freguesia do concelho. Momento igualmente importante e simbólico e, por essa razão, escolhemos um lugar de grande referência e simbolismo – a Estação da CP de Marinhais – agora recuperada e integrada no nosso património histórico, na sequência de protocolo estabelecido entre a Câmara e a Refer, e entregue à AMAR, uma associação cultural de Marinhais, para sua sede social.
Queria começar por saudar a Mandatária concelhia da nossa candidatura, Isabel Almeida, e o Mandatário para a Juventude, Mário João Fernandes. Serão os principais representantes do conjunto das nossas listas que muito honram e prestigiam a nossa candidatura.
Neste momento de apresentação dos nossos candidatos à presidência das Juntas de Freguesia e porque cinco dos candidatos são actualmente Presidentes de Junta, queria transmitir-vos, também ao Presidente da Junta de Glória que não se recandidata, que foi uma enorme honra, um enorme orgulho ter trabalhado convosco durante estes quatro anos, ao longo do mandato que agora termina. Quatro anos em que trabalhámos muito, com muito empenho, em estreita colaboração, com profundo respeito, e que se reforçaram os laços afectivos que nos unem e conseguimos desenvolver e que, em meu entendimento, foram determinantes para o êxito deste nosso projecto.
As obras das Juntas de Freguesia são também da Câmara e as da Câmara não deixam de ser igualmente das Juntas. Foi nesta sintonia que conseguimos, em apenas quatro anos, dar um passo significativo nos níveis de desenvolvimento.
Há quatro anos atrás, uniram-nos três vertentes que se renovam para esta candidatura a um próximo mandato.
Em primeiro lugar, uma perspectiva comum sobre o progresso do concelho de Salvaterra de Magos, uma visão de um futuro construído de forma harmoniosa e sustentável, com respeito pelos valores ambientais e uma profunda preocupação social, sem excluir desse progresso as populações mais desfavorecidas e marginalizadas, aqueles que são sempre esquecidos pelos que confundem progresso com especulação e lucro.
Em segundo lugar, uma postura pessoal que vê a política como um serviço às populações, que não faz sentido se não for realizada com esse espírito de missão e dignidade, no respeito pelos princípios, pondo os interesses do concelho acima de tudo, em contraste com os péssimos exemplos que vemos por todo o lado.
E, em terceiro lugar, a defesa de uma cidadania activa e de uma democracia participada, com o reconhecimento, não só em teoria, mas na prática de todos os dias, de que para agir bem é preciso saber ouvir, de que quem melhor sabe o que faz falta num lugar é a sua própria população, as suas colectividades, associações e instituições.
Na apresentação da nossa candidatura, no Escaroupim, no passado mês de Abril, afirmámos que não estamos disponíveis para a guerra dos boatos e da baixa política, e reafirmamos hoje aqui essa nossa determinação. As intrigas e a política de terra queimada não nos interessam. Respeitamos as outras candidaturas e queremos que haja debate democrático e vivo em torno de propostas e alternativas. No entanto, preocupamo-nos em primeiro lugar com a nossa candidatura, a única que até agora tem provas dadas e apresenta uma verdadeira alternativa para o desenvolvimento do concelho de Salvaterra de Magos e de cada uma das suas freguesias.
Temos trabalho realizado, à vista de todos. Temos propostas sérias e credíveis que colocamos à consideração de todos. O salto qualitativo que o nosso concelho deu em oito anos só não o vê quem não o quer ver.
No entanto, há algo que não poderemos deixar de comentar, porque se prende com a actuação e postura política e de intervenção. Há quem queira passar a ideia de que o desemprego que existe no nosso concelho é da exclusiva responsabilidade da Câmara Municipal e das freguesias.
Assumimos que todos os problemas que afectam a nossa população e o nosso território são problemas nossos também. E, como é óbvio, o desemprego é uma das nossas maiores preocupações. O desemprego é um drama que está a afectar o país e, naturalmente, as regiões com mais dificuldades estruturais são as que acabam por sofrer mais.
Na comunicação social desta semana foi referido que as cem maiores empresas do distrito de Santarém, em 2004, deram fortes sinais dos efeitos da crise. A respectiva facturação situou-se em cerca de 58 milhões de euros abaixo da verificada em 2003.
A política de emprego é da responsabilidade directa do Governo e seria bom que as forças que por lá têm passado não se demitam das suas próprias responsabilidades no crescimento aflitivo das taxas de desemprego no nosso país. Ao nível municipal, para enfrentar esta situação é fundamental que seja traçada uma estratégia de desenvolvimento muito clara para o concelho. E é esse o caminho em que apostamos. A nossa estratégia, a que é necessária, é a aposta na qualificação do nosso concelho e das nossas gentes. Actividade económica de qualidade e sustentável, em particular no que concerne ao turismo, só se pode desenvolver onde exista vida com qualidade. E esse tem de ser o nosso trabalho. Promover a qualidade da nossa terra e a qualificação das pessoas que vivem no concelho.
É nesse sentido que estamos o cumprir o nosso programa. O saneamento básico progride, a rede viária já tem mais estradas asfaltadas, temos mais espaços desportivos, culturais e de lazer, escolas e jardins-de-infância condignos. Estamos atentos e demos o nosso contributo para a fixação de empresas, com a execução das infraestruturas da zona industrial de Muge, que aguardavam há 20 anos. Perspectivamos, no processo de revisão em curso do Plano Director Municipal, novos espaços para parques industriais, com melhor planeamento e localização. Mas o desenvolvimento não passa apenas, nem principalmente, pela criação de novas zonas industriais.
Estamos a apoiar projectos da iniciativa privada para promover loteamentos industriais e o nosso próximo mandato vai dar passos importantes na captação de investimentos de qualidade para o nosso concelho. A política deve ser feita de forma séria, sem hipocrisias nem demagogias. Não faremos falsas promessas e recusamo-nos a mentir à população para quem trabalhamos. Este é o elevado nível de exigência que colocamos a todos os que se candidatam nas listas do Bloco e que se dispõem a trabalhar connosco para o desenvolvimento do concelho de Salvaterra.
Não queria terminar sem assumir com a nossa população, em meu nome, bem como dos candidatos à presidência da Assembleia Municipal e das Juntas de Freguesia, e de toda a nossa equipa que em breve será publicamente apresentada, que vamos dar todo o nosso esforço e todo o nosso saber a esta causa que é a defesa da qualidade de vida da população deste concelho, no que é também o nosso pequeno contributo, mas sincero e de valor universal, que se integra no grande movimento de todos os que procuram o caminho para uma sociedade melhor, mais justa e solidária, em que a riqueza produzida e o bem-estar sejam para todos e que a Humanidade se reencontre consigo mesma e com a natureza de que faz parte".

Marinhais, 30 de Julho de 2005
Ana Cristina Ribeiro

Para participar com Artigos ou Comentários: salvaterraefixe@hotmail.com
Postado por José Peixe @ 22:45  


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Num concelho onde não existem órgãos de Comunicação Social este Blogue pode ser importante para dar voz aos que não têm voz política em Salvaterra de Magos.
Afinal de contas onde está a Democracia participativa tão apregoada pela presidente Ana Cristina Pardal Ribeiro "Anita" nas últimas Eleições Autárquicas?
O que é feito das outras forças partidárias que prometeram fazer oposição séria e desmascarar os "podres" que existem dentro da autarquia?
É que as perseguições políticas continuam na Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e o compadrio político também!
Por isso mesmo, faz todo o sentido a existência deste espaço comunicacional aberto e lutar por um concelho mais desenvolvido.
É muito importante combater o atrofiamento provocado pelo "Anitismo".


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José Peixe - Editor


"A evolução do humano não é obra exclusiva da natureza.
Com a cultura e a capacidade de transmitir conhecimentos de geração em geração o humano é também um produto evolutivo de si próprio."

Moura, Leonel,
Jornal de Negócios
em 20070530
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