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Só por curiosidade Peixe nao queiras mandar areia para os olhos de ninguem.....imagina que o concelho tem 20 000 habitantes , multiplica isso pelos 12 euros anuais de cotas.....até podiamos ter os melhores jornalistas do mundo!

Bons dias José Peixe,
Conheço-o desde os tempos da EPSM e sempre tive a ideia que era uma pessoa disposta a lutar por um mundo melhor, tentando para tal reunir todos os esforços, mover montanhas se tal for necessário. Recordo-me como conseguia unir os alunos em pról duma causa ou mesmo dum trabalho escolar (só com importância académica). Lembro-me de algumas discussões que tivemos, nas quais ambos respeitámos o pensamento do outro (tendo em consideração que as n/ crenças políticas são opostas).
Fico surpreendido que num post sobre a falta de um "jornal da terra" fique de tal forma irritado/picado porque há leitores do "salvaterraefixe" que não concordam consigo.

Volto a referir que NÃO FAÇO PARTE DA RÁDIO, MAS CONSIDERO-A IMPORTANTÍSSIMA PARA A N/ REGIÃO, E SÓ POR ISSO É QUE A DEFENDO.

Se porventura preferir que eu não intervenha no espaço, diga, que eu passo a ser um simples voyeur que se ri ou chorar com as V/ publicações.

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Concordo, em absoluto, com o "post" do Zé Peixe. A Rádio Marinhais, nasceu sem qualidade, nunca a tendo atingido, simplesmente porque não interessar aos seus mentores. Debater os problemas de fundo de um concelho do século XXI a escasssos Kms da capital (e consequentemente com tudo o que isso implica), não está nos objectivos de quem faz?/manda? na rádio. Como disse o Ghé, acérrimo defensor da rádio Marinhais, (já o Estado Novo utilizou o mesmo critério) as pessoas são incultas, por isso há que dar-lhes discos pedidos. Se não houver mais ninguém a quem dedicá-los, pois que sejam dirigidos ao locutor de serviço, ou ao assistente técnico... O importante é que haja discos pedidos. Quanto ao problema (da falta) do dinheiro, é sentido por (quase) todas as associações e isso não impede que algumas delas façam "das tripas coração" para cumprirem os seus objectivos. Continuo a defender que é preferível não fazer rádio, a defraudar os ouvintes.É que com as tecnologias de hoje, podemos ouvir tudo o que quisermos, sem que para isso tenhamos que ocupar o espaço radioeléctrico, que, embora seja fenómeno natural, não é livre, deixando-o disponível para debater assuntos que tenham importância para o bem estar de todos.

Sinceramente, nunca pensei que esta boa gente ficasse tão ofendida com umas palavrinhas acerca da Rádio Marinhais.

Ainda me lembro do dia em que os senhores me foram bater à porta, num primeiro peditório para erguer o projecto. Passados estes anos, o que se ouve? Bacoradas, senhores, bacoradas.

Ao contrário daquilo que o caríssimo Ricardo me diz, conheço bem o universo das rádios locais. Colaborei com elas. Até de borla, imagine! Deixe-me que lhe diga uma coisa: olhe que a TSF não tem assim tantos meios, meu caro...

Sabe o que falta na Rádio Marinhais? Escola. Alguns dos vossos jornalistas esteve em alguma das acções de formação, promovidas no distrito, do CENJOR? Não os vi por lá, confesso.

Sejamos sinceros: estamos a fazer rádio para o umbigo. É a esquizofrenia das palavras, é a euforia dos discos pedidos, é o direito de antena ao poder político. Enconstem o ouvido à telefonia. Ouçam-se a vocês próprios. Não há improviso, sequer.

Vamos às notícias: cabe na cabeça de alguém ter um RM com quase 2 minutos de duração (sem qualquer conteúdo)? Mas faz algum sentido ter um pivot que, no lançamento do som e na saída, repete quase tudo o que foi dito pelo entrevistado?

É uma análise minimalista, mas não redutora. São pormenores que fazem toda a diferença. E aqui não está em causa os parcos recursos financeiros. Isto resolve-se apostando em profissionais à séria, em gente formada e com sensibilidade para a rádio.

Bons dias a todos,
antes de mais, obrigado pardaloca por falares novamente em mim, parece que cresço.
sou defensor tão da Rádio Marinhais como das outras associações da n/ terra de que tanto gostamos.
convido-Vos mais uma vez, a participarem activamente na n/ rádio local. mas para tal teriam de se revelar...
eh balhana, isso é que não. depois já não me poderia esconder atrás dum nick para falar mal de tudo

ao espírito de salazar, no mundo jornalístico sou claramente um ignorante. mas sei que todos os meios de comunicação nacionais têm o poder para "contratar" jornalístas a um salário reduzido (quando não inexistente) porque "dá curriculo". estes jovens dão o "cu e as calças" para fazerem um bom trabalho em troco da esperança que alguém reconheça o seu valor, resultando daí a mais valia que estes meios apresentam