«CHEIRA A CAVALO (mas não é droga!)...»
Hoje dispo-me. De preconceitos, quero eu dizer. Não falarei do «Faísca», nem tão pouco da praça de Salvaterra e ainda menos do Nininismo. Aliás, reservo para o futuro um «Guia de Boas Práticas Aplicado Ao Nininismo». Mas isso fica para quando eu for levantar o meu colete de forcado à «5-a-Sec». Hoje, atrevo-me a opinar sobre o que se passa neste país. Recordemos: Freitas do Amaral diz que há falta de comunicação no Governo, Freitas esclarece que as suas palavras foram retiradas fora do contexto, o «DN» garante que a entrevista foi publicada «ipsis verbis», Jorge Coelho diz que Campos e Cunha é um excelente governante e que merece toda a credibilidade, 12 horas depois Campos e Cunha alega «cansaço» e sai do Governo... Sejamos sinceros. Não é fácil (até para um forcado como eu, habituado a levar cornadas!) assimilar tanta informação. Parecia que iríamos entrar na «seally season», mas qual quê! O Governo de José Sócrates dá matéria mais do que suficiente para alimentar títulos de jornais. Por este andar, a política local ainda vai dar muitas voltas. Eu (que enquanto forcado já vi muita coisa!) não me admirava nada se: a Anita fizesse as pazes com a CDU; o Burgal renascesse das cinzas e fosse candidato pelo Bloco de Esquerda à Câmara de Salvaterra; o Gameiro dos Santos fizesse uma lista pelo CDS-PP; o filho do Gameiro fosse o candidato socialista; o Nini acordasse do pesadelo e voltasse para a Assembleia da República a «tempo inteiro»; e também não me admirava nada se o Madelino, num acto tresloucado, se candidatasse pelo partido Nova-Democracia. Como diria a minha avó: «que grande serrabulho!». No seguimento desta loucura assumida (e dado que a Anita vai ganhar as próximas eleições), já estou a ver os projectos dela para o próximo mandato: convencer o Governo de Sócrates que o novo aeroporto não deve ser na OTA, mas sim nos Concheiros de Muge; construir um campo de golfe na zona da praça de Salvaterra e mudar o cemitério para o Escaroupim; obrigar o Governo a incluir no traçado do TGV a estação ferroviária de Muge; fazer dos Foros de Salvaterra um parque zoológico; fazer no Granho um campo de concentração para acolher políticos frustrados e com problemas de protagonismo generalizado. Assina o saudoso «FORCADO AMADOR»
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