O SILÊNCIO DE FRANCISCO LOUÇÃ
E A AFLIÇÃO DOS FALSOS BLOQUISTAS
Desde que rebentou o escândalo na Câmara Municipal de Salvaterra de Magos que o líder do Bloco de Esquerda (uma Esquerda Caviar!), Francisco Louçã se remeteu a um silêncio que até chega a ser incomodativo. Sempre que é abordado pelos jornalistas nos corredores do Palácio de São Bento para falar sobre "as investigações policiais" na autarquia salvaterrense, Louçã opta pelo silêncio, ou então, usa aquele discurso furtivo e retórico que nós já conhecemos.
Em Salvaterra de Magos, o silêncio da senhora presidente Ana Cristina Pardal Ribeiro continua a perturbar a opinião pública local e deixa os partidos da oposição completamente perdidos no espaço e no tempo. Aliás, a senhora presidente até deixou de aparecer em lugares públicos como fazia anteriormente. Diz-se que optou por um retiro espiritual estratégico de modo a poder digerir todas as desgraças que se abateram sobre ela nas últimas semanas.
Falando em aflição, depois das rusgas policiais e de todo o alarido mediático em torno do assunto e do desaparecimento (e silêncio) da senhora presidente, os falsos bloquistas (os tais estalinistas ortodoxos que vos falamos!) têm andado numa roda viva que só visto. Sentem-se desamparados e perdidos. Temem que possam perder os tachos. Tal como os "ratos oportunistas", ainda estão indecisos se devem saltar da embarcação ou não.
Espero que este acontecimento tenha servido como uma grande lição para a senhora presidente "Anita". Espero que ela tenha aprendido de uma vez por todas que o facto de ter sido eleita democraticamente para a presidência da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não lhe confere imunidade judicial.
Como diz o velho provérbio: "Elas cá se fazem, elas cá se pagam!". Ou seja, quando há uns anos atrás a senhora presidente se regozijava pelo facto de os socialistas José Gameiro dos Santos, Joaquim Mário Antão e o comandante dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra terem que prestar contas na Justiça, estava longe de pensar, que no dia 7 de Fevereiro de 2007, também ela pudesse ser tema de abertura dos Telejornais.
Estou em crer que a era do Autoritarismo "Anitista" está com os dias contados. Os tempos do quero, posso e mando hão-de chegar ao fim. As perseguições políticas a alguns trabalhadores da autarquia vão ter um ponto final. Ou seja, os ventos libertários oriundos do Tejo começam a soprar de forma mágica e os "ratos oportunistas" já começaram a ficar aflitos.
A continuação de um excelente Domingo sem rusgas policiais. |
Amigos, a razão está do vosso lado.
A ética do Bloco não vale no quintal bloquista.
António Pedro Ribeiro, ex-aderente nº 346 do Bloco de Esquerda, ex-candidato autárquico às Juntas de Freguesia da póvoa de VARZIM E de Vila do Conde, ex-pré-candidato à Presidência da República pela FRENTE GUEVARISTA LIBERTÁRIA (ver RTP, PÚBLICO e DIÁRIO DIGITAL) autor dos livros "DEclaração de Amor ao Primeiro-Ministro. Manifestos do Partido Surrealista Situacionista Libertário" (Objecto Cardíaco) e "Saloon" (Edições Mortas), vocalista da banda MANA CALORICA & LAS TEQUILLAS, diseur, ex-candidato a deputado e mandatário pelo PSR em Braga em 1995, livre pensador.
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