Lembram-se dele?
Quando inventou, o “cubo mágico” em 1974, o húngaro Erno Rubik, modesto escultor e professor de arquitectura, não podia imaginar a loucura que o seu puzzle, com 27 peças coloridas, viria a causar em todo o mundo. Comercializado em 1980, já como "cubo de Rubik", despertou uma febre lúdica à escala planetária, com vendas superiores a 300 milhões de exemplares (incluindo as suas variações). No auge do fenómeno, chegou a haver concursos televisivos e campeonatos em que eram batidos recordes de velocidade na resolução do quebra-cabeças. Desta vez, porém, as tentativas não são feitas em estúdios de TV por rapazes de mãos supersónicas, mas por um supercomputador da Northeastern University, em Boston (Massachusetts) que procurou determinar qual o menor número de movimentos necessário (entre as 43 mil milhões de posições possíveis do cubo) para chegar ao fim com cada face de uma só cor. Para a máquina bastaram 26 movimentos, mas após 63 horas consecutivas de processamento informático a alta velocidade. |