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MOBILIZAÇÃO DA POPULAÇÃO GLORIANA

FACTOS: Durante o dia de ontem, três juízes, vários procuradores do Ministério Público e oito inspectores da Polícia Judiciária (PJ) estiveram no terreno para realizar quatro buscas. Os alvos foram jornalistas. Na redacção do jornal "24 Horas", começaram ao início da tarde. Foi apreendido o computador de um dos jornalistas que assinou o artigo do chamado caso do "Envelope 9".
Quando os inspectores entraram no edíficio, um dos agentes da Polícia Judiciária ficou junto das telefonistas, que foram proibidas de usar os telefones. Os restantes elementos subiram ao quinto andar e entraram na redacção. A PJ levava um mandado de busca e estava, sobretudo, preocupada com o computador de Joaquim Eduardo Oliveira, um dos jornalistas que assinou o artigo do caso do "Envelope 9". Os ficheiros foram todos analisados. A equipa de investigação, os dois procuradores e um técnico de justiça estiveram depois reunidos com o jornalista e com elementos da direcção e da administração do jornal.

A direcção do jornal acredita que as autoridades procuram a origem da fuga de informação que permitiu a publicação da reportagem. A notícia de 13 de Janeiro último revela registos telefónicos de várias figuras do Estado inseridos no "Envelope 9" do processo de pedofilia da Casa Pia.

Os dois jornalistas que assinaram o artigo e o director do jornal foram constituídos arguidos por acesso indevido a dados pessoais. Um dos computadores foi apreendido para que a Judiciária possa fazer uma cópia do disco rígido.

Para além do jornal "24 Horas", o alvo das autoridades foi Jorge Van Krieken, que também assinou a notícia. Três juízes supervisionaram as buscas a três moradas relacionadas com o jornalista "free-lancer". A terceira morada alvo de busca foi a antiga casa de Jorge Van Krieken, em Lisboa, na zona da Lapa, mas as autoridades não chegaram a entrar.

COMENTÁRIO: O que se passou no jornal "24 Horas" é muito grave. E é grave, porque se esta moda pega, qualquer dia não faz sentido que a Liberdade de Expressão seja considerada um direito fundamental. Ou seja, sempre que algum jornalista faça investigações que possam comprometer alguma figura política importante da praça, pode ver a sua casa invadida por agentes da Polícia Judiciária, juízes e procuradores do Ministério Público. Ou então, é ver a Polícia Judiciária entrar pelas redacções dentro e levar os computadores dos jornalistas, as agendas e outros objectos pessoais.

Nem a PIDE/DGS fazia melhor! Afinal em que país vivemos? Afinal para que serviu a Revolução de Abril? Afinal para que serve a Liberdade de Informar?

O presidente do Sindicato dos Jornalistas já demonstrou preocupação com este acontecimento. Alfredo Maia realçou que é preciso que sejam «dadas as garantias constitucionais, designadamente em matéria de apreensão de materiais de jornalistas». «O que diz a lei é que os materiais só podem ser apreendidos por mandato judicial», acrescentou.

Alfredo Maia salienta também que o jornalista não deve entregar nenhum material que possa induzir à revelação do sigilo profissional. «Isso pode criar a ideia no público e nas fontes de informação que algumas informações possam ser devassadas. Essa ideia é inaceitável em democracia», acrescentou.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas espera, assim, que neste caso sejam acautelados os direitos dos jornalistas.

É evidente que o presidente do Sindicato dos Jornalistas tem razão. Mas também não deixa de ser evidente, que nos últimos tempos em Portugal, o conceito de Democracia tem vindo a ser menosprezado. Vivemos numa Autocracia controlada por alguns senhores todos poderosos.

«Li o teu Post sobre o professor João Oliveira, e há alguns (aliás inúmeros) reparos a efectuar.
Começemos pelas capacidades(??) e potencialidades(??) do Vereador João Oliveira.
Achas que ele por acaso possui algumas destas coisas?
Achas que ele tem a noção do que é a cultura no concelho de Salvaterra de Magos?

Por amor de Deus ó Zé Peixe!

Um homem que veio da Covilhã, um beirão que nada conhece sobre o nosso Ribatejo. Como podes afirmar que ele é capaz de melhorar a cultura no nosso concelho?
O passado do professor João Oliveira é rico em oportunismo meu caro amigo. Tu melhor do que ninguém, sabes que nesta vida há quem suba a pulso e por mérito. O professor João Oliveira subiu através de um oportunismo que não lembra ao Diabo. Ou seja, o professor João Oliveira é capaz de tudo políticamente, para atingir os seus objectivos.

Vejamos:
- O professor chegou a Salvaterra de pára-quedas, e rapidamente tentou chegar junto de pessoas que na altura faziam parte de uma Associação de Defesa do Património de Salvaterra de Magos e logo conseguiu manipular a seu belo prazer esta associação, apenas com uma intenção: ser reconhecido e ter mérito;
- O professor no passado era profeta da cartilha marxista-leninista, era um comunista dos quatro costados. São célebres as reuniões que o professor João Oliveira tinha num bar na Praça de Toiros, onde ele, o Dr. Francisco Madelino, o Zé Domingos e outros camaradas, conspiravam contra o Presidente António Moreira;
- O professor rapidamente começou a sentir que com os comunas não ia a lado nenhum, logo tratou de mudar de estratégia, e desta forma, aproximou-se do Dr. Gameiro dos Santos e tornou-se socialista num abrir e fechar de olhos. Com esta acção conseguiu chegar à Câmara Municipal de Salvaterra como Chefe de Divisão. Finalmente o seu objectivo estava conquistado;
- Uns anos mais tarde a Câmara foi ganha pelos comunistas e o professor João Oliveira começou a ver a sua vidinha a andar para trás. Se tivesse dignidade apresentava a demissão do seu cargo de chefia, mas não! Tentou não levantar ondas contras a "Anita", deu-lhe graxa até dizer chega, engoliu sapos vivos mas lá se conseguiu manter no cargo de Chefe da Cultura;
- A humilhação veio mais tarde, quando o professor João Oliveira pensava que a "Anita" lhe ia renovar o contrato. O professor foi de férias e quando chegou foi humilhantemente despedido e escorraçado;

- Em 2001, Dr. Francisco Madelino candidata-se à presidência da Câmara Municipal pelo PS e logo o professor João Oliveira tentu uma aproximação aos socialistas. Para tal, difamava à boca cheia a "Anita", chamando-lhe de tudo (há socialistas que ainda hoje se riem das palavras do professor!). A ambição deste homem não tem fim, não olha a meios, para chegar ao Poder;
- 2005 foi ano da consagração – professor João Oliveira é Vereador.

A SUA GRANDE AMBIÇÃO ESTAVA REALIZADA.

Demorou a lá chegar mas conseguiu sem mérito ou competência!
CONCLUSÃO:
Este homem chegou onde chegou não por mérito ou capacidades, mas por atraiçoar pessoas amigas e por ser um oportunista.
É um Vereador "fantoche", manipulado pela Presidente, sem acção para nada, pois quem manda na Câmara é a "Anita".
É uma marioneta nas mãos da "Anita", que o manipula a seu belo prazer.
Mas enfim, ganha 600 contos, mas como bom católico que é, ou pelo menos afirma, visto que também lê as escrituras na missa de Domingo, esqueceu-se de um mandamento: NÃO SEJAS GANANCIOSO.
O professor João Oliveira meu caro amigo Zé Peixe, não tem mérito e é um ganancioso. Para ele o que interessa são os 600 contos no final do mês e mais nada.
Homens (vereadores ou não!) como o professor João Oliveira o concelho de Salvaterra de Magos dispensa. Por isso senhor professor João Oliveira, faça-nos um favor deixe Salvaterra e regresse à Covilhã. Talvez aí o senhor se enquadre melhor na cultura local, pois aqui deixa muito a desejar».

O remetente do e-mail pediu o anonimato. Na qualidade de Editor do Blogue procuramos ouvir o professor João Oliveira. Disseram sempre que o senhor vereador não estava disponível. Decidi aceitar este desafio e publicar na íntegra o conteúdo do e-mail. Talvez agora o senhor vereador João Oliveira queira dizer alguma coisa. Se assim for, este espaço estará à sua disposição.

Pela liberdade de expressão, nos subscrevemos

«Dito desta maneira, parece muito bonito. Mas, como a memória é curta, convém recordar que os "ajustamentos" não são períodos agradáveis. Só se ultrapassam com trabalho e coisas piores. E, mesmo que a maioria acabe por ganhar, uma parte das gerações é derrotada para sempre. Por isso o que se deve pedir a 2006 é que passe», escreveu (e muito bem!), Luís Miguel Viana.

O SENHOR MAJOR

O presidente da Câmara Municipal de Gondomar e ex-presidente do Boavista, Valentim Loureiro reagiu com uma conferência de imprensa à acusação do Ministério Público, que lhe imputa 28 crimes no âmbito do processo do "Apito Dourado". O autarca gondomarense garante que está inocente e que «vai haver muita gargalhada quando o processo for público".

Nós aqui no "Salvaterra é Fixe" levantamos apenas uma questão: Será?