Vinho e amêijoas de Lisboa

Sá Fernandes – o tal Zé que fazia falta à CMLisboa, propõe como medidas de combate ao buraco financeiro da Câmara de Lisboa, a produção de vinho e azeite na Tapada da Ajuda e a "apanha" dos bivalves, assim como a pesca das corvinas do Tejo para venda???

Pronto, como Salvaterra de Magos é (des)governada pela mesmo bloqueio politico e também tem uns “problemazitos” de guito, tá-se mesmo a ver que estas «ideias criativas» podem vir a ser aproveitadas e implementadas no concelho.

O “salvaterraefixe” auscultou os sectores de actividade que podem ser abrangidos por estas políticas tolas, arquitectadas por gente insensata que mereciam era levar uma…

Contactou-se as adegas do concelho e estas mostraram-se preocupadas em relação a este assunto. Acham isto concorrência desleal e afirmam que a Câmara fica em vantagem porque tem pessoal mais qualificado??? (para recorrer aos fundos comunitários???). A gerência do lagar de azeite, não quis prestar declarações, mas em off evidenciou também algum desassossego.

Quem ficou radiante com a ideia foi os pescadores de toda a margem esquerda do concelho (especialmente o Escaroupim). Já foi iniciado a marcação de pesqueiros desde a ponte do comboio em Muge, até à praia doce, para alugar aos interessados na pesca da fataça e outras espécies que abundam por este rio acima.

A grande dúvida de momento é decidir onde vai ser a lota. A população do Escaroupim já fez saber que são eles que tem direito ao entreposto comercial (alegam que é a fotografia do local que saí sempre nos prospectos relacionados com o rio, acho bem). A outra alternativa é na marina, mas os donos dos iates ameaçam levantar ferro se isso acontecer (lá se vai uma grande fonte de receita). Os turistas também não acham a ideia boa, porque aquela zona é por excelência um belo local para passear com a família, ao final da tarde e aos fins-de-semana.

Esta tarde no poço da roda, este assunto já era tema de conversa e alguns reformados não acharam muita piada a isto. Falam que se a lota for para o Escaroupim, os almoços da Câmara deixam de ser tão sossegados e alguns até disseram que se isso acontecer, até podem trocar o habitual frango pela fataça. Ainda lhes tentei explicar que o peixe é melhor porque tem ómega 3, mas eles preferem a galinha e o boné.

Comparando com o mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego aumentou 0,6 pontos percentuais.

De acordo com Instituto Nacional de Estatística (INE), entre Abril e Junho, a população desempregada foi estimada em 440,5 mil indivíduos. Verificando-se um acréscimo de 8,6%, face ao trimestre homólogo, e um decréscimo de 6,3%, em relação ao trimestre anterior.

O INE nota também que população activa em Portugal aumentou 0,2% (8800 indivíduos), face ao trimestre homólogo de 2006, e diminuiu 0,2% (10 400 pessoas), face ao trimestre anterior. A taxa de actividade da população em idade activa (15 e mais anos) foi de 62,4%, no segundo trimestre de 2007.

"Esta taxa não se afastou de forma significativa do nível do trimestre homólogo de 2006 e desceu 0,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior", nota o documento. A taxa de emprego (15 e mais anos) situou-se em 57,5% no segundo trimestre de 2007. Este valor foi inferior ao do trimestre homólogo de 2006, em 0,5 pontos percentuais, e superior ao do trimestre anterior em 0,2 pontos percentuais.

"Para o decréscimo homólogo do indicador contribuiu o facto da população empregada ter diminuído, em termos homólogos (0,5%), e de a população com 15 ou mais anos ter aumentado (0,3%)", nota o Instituto Nacional de Estatística. O documento adianta que a taxa de emprego dos homens (64,8%), no trimestre em análise, excedeu a das mulheres (50,8%).

Em termos da população desempregada, calculada em 440 500 pessoas no trimestre em análise, registou um acréscimo homólogo de 8,6% (34 900 indivíduos) e uma redução trimestral de 6,3% (29 400).

A compreensão destas informações só são possíveis se forem explicadas por um expert (daqueles que aparecem na tv) na matéria. Para o comum dos mortais, isto é chinês.

A pergunta que todos os PORTUGUESES (salvo honrosas excepções), certamente gostariam de fazer ao Sr. Director do IEFP é, AFINAL em que FICÁMOS?????????

Se já ouviu falar na «crise hipotecária» dos EUA mas não percebeu nada do assunto, nem como é que isso afecta toda a gente, perca cinco minutos e leia os textos em:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=842926&div_id=1729
Até agora, os efeitos económicos da crise no mercado de crédito subprime (crédito imobiliário de alto risco) têm sido limitados ao mercado imobiliário residencial norte-americano e à falência de 110 empresas especializadas em crédito a este segmento desde o final de 2006, sendo ainda imprevisíveis os impactos directos no sistema financeiro internacional. Esta noticia por si só deveria começar a preocupar-nos. É que já sabemos que quando a América espirra (e 110 empresas especializadas em crédito imobiliário residencial falirem, já não é um espirro), nós apanhámos uma constipação do caraças.